Sobre Paulo Abi-Ackel

“Ao tomar a decisão de abraçar a vida pública, tinha plena convicção de que estava tomando a decisão correta. Afinal, iria assumir àquela que é a mais nobre de todas as causas que um advogado poderia abraçar: defender os interesses do povo.”

Filho de um político cujo exemplo de homem público é reconhecido em todo o país, Paulo Abi-Ackel estava consciente de que deveria seguir o legado de seu pai, Deputado Federal por dez mandatos eletivos e ex-Ministro da Justiça.
Da infância, Paulo se lembra das reuniões do antigo PSD mineiro que aconteciam em sua casa, à qual compareciam figuras importantes como Tancredo Neves, José Maria Alckmin, Pio Canêdo, Guilhermino de Oliveira, Paulo Pinheiro Chagas, além de outros lideres de destaque na época.
Com certeza, essas lembranças influenciaram sua personalidade. Naquela época, Ibrahim Abi-Ackel era um jovem deputado, cuja surpreendente ascensão na carreira política chamava a atenção dos mais importantes líderes políticos do Brasil.
Na juventude, participou como observador privilegiado de acontecimentos políticos importantes da década de 80, quando, já morando em Brasília, acompanhou o período em que seu pai, Ibrahim Abi-Ackel, foi Ministro da Justiça do Governo do Presidente João Figueiredo.

1)Paulo Abi-Ackel, Gov. Leonel Brizola e o Ministro Abi-Ackel, Ministério da Justiça 1983; 2) Paulo Abi-Ackel e Golbery do Couto e Silva na convenção do PDS em 1984; 3) Paulo Abi-Ackel e o Presidente João Figueiredo, Brasília 1984; 4) Paulo Abi-Ackel recebe a benção do Papa João Paulo II, Vaticano 1983
 
Naquela época, acompanhou de perto a votação da Lei da Anistia, o fim da censura, as Diretas Já e o difícil período de tentativa de desestabilização da abertura democrática.
Foi quando começou a dar os primeiros passos na militância política estudantil. Acompanhou as candidaturas aos governos estaduais, à Presidência da República e as grandes modificações que ocorreram no período.
Ao lado de jovens entusiasmados com a política, entre os quais outros filhos de políticos conhecidos, tais como Jutahy Magalhães Filho, Julio César Redecker, Jessé Freire Filho, Antonio Aureliano Chaves de Mendonça e Murilo Prado Badaró, integrou um grupo que foi recebido pelo Presidente Figueiredo em audiência, quando pediram a realização de Eleições Diretas para Presidente da Republica em 1985. Formavam a Juventude do PDS, o partido de sustentação ao Governo, na época, porém, com posicionamento divergente da direção do Partido, favorável às eleições indiretas.
Retornou a Minas Gerais em 1985 para ingressar na Faculdade de Direito Milton Campos onde formou-se em 1989. Imediatamente iniciou o exercício da advocacia, atividade que exerceu de forma intensa e exclusiva, inicialmente na advocacia criminal e posteriormente na advocacia Cível e Comercial e Eleitoral.
Advogou em cerca de 20.000 processos. Assumiu a direção do Escritório Abi-Ackel Advogados Associados fundado por sua família e sediado em Belo Horizonte.
Com êxito, coordenou a expansão das atividades do Escritório e a implantação de filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória-ES e Brasília-DF, transformando-o em uma das maiores bancas de advocacia de Minas Gerais, conforme publicações especializadas.
Na década de 90, Paulo Abi-Ackel participou indiretamente da vida politica de Minas e do Brasil acompanhando a atuação política de Ibrahim Abi-Ackel. No contato e atendimento aos amigos e lideranças do interior e da capital, especialmente no exercício da advocacia eleitoral, fez relacionamento e proximidade com a bases eleitorais de seu pai.
Advogado consagrado, foi escolhido pelo Presidente da Republica para Juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, um dos mais importantes do país. Deixou o Tribunal para atender ao chamado de sua vocação e ao apelo das maiores lideranças políticas de Minas.

1) Paulo Abi-Ackel como Juiz do TRE-MG; 2)Paulo Abi-Ackel no exercício da advocacia- BH-1998, ao lado dos advogados André Myssior e Cristiano Canedo

Candidatou-se e foi eleito Deputado Federal em 2006, com 126.431 (cento e vinte e seis mil quatrocentos e trinta e um) votos, sendo um dos mais votados do Estado e o 2º Deputado mais votado do Brasil em número de municípios. Paulo Abi-Ackel mereceu a confiança de seus amigos em 799 dos 856 municípios mineiros.
Ao assumir o mandato, logo se destacou. Escolhido Vice-Líder da Minoria (liderança da oposição) na Câmara dos Deputados, foi responsável pelo encaminhamento das matérias e orientação das bancadas de oposição no Plenário da Casa. Foi designado Primeiro Vice- Líder seis meses depois de assumir o mandato.

Reunião de Líderes sob a presidência do Deputado Arlindo Chinaglia

Em julho de 2007, após o trágico falecimento do Líder, seu amigo Deputado Julio Redecker, assumiu interinamente a Liderança da Minoria.
Em 2008 foi designado Vice-Líder do PSDB e em janeiro de 2009 assumiu a Presidência do PSDB de Minas Gerais.

Deputado Federal Paulo Abi-Ackel em coletiva com o Governador Aécio Neves em razão de sua posse como presidente do PSDB-MG

Deputado Lafayette Andrada Secretário Geral do PSDB-MG, Deputado Federal Paulo Abi-Ackel, Prefeito de Juiz de Fora Custódio Matos, Secretário de Governo Danilo de Castro, Deputado Federal Rafael Guerra na posse da presidência do PSDB

Seu trabalho na Câmara foi reconhecido pelo mais austero, critico e importante Instituto de análise da atividade parlamentar, o DIAP, que há décadas promove o levantamento da elite do Congresso Nacional. Paulo Abi-Ackel foi incluído já no primeiro ano do mandato, inicialmente como parlamentar escolhido na categoria “em ascensão” ao grupo. Nos dois anos seguintes foi incluído como menbro do seleto grupo dos 100 Deputados e Senadores mais influentes, os chamados “Cabeças do Congresso Nacional”.
Na análise do trabalho parlamentar de Paulo Abi-Ackel o Diap observou: “Parlamentar articulado, possui vasta experiência na área jurídica, é dos vice-lideres mais ativos da oposição na Câmara e dos mais importantes articuladores do Governador de Minas Gerais Aécio Neves. Destaca-se como Debatedor e pela atuação nas áreas do Direito, Segurança Pública e Cidadania”.
Exerce atualmente a 1º Vice-Presidencia do partido no Estado. Permanece no importante cargo de Vice-Lider da Oposição na Câmara do Deputados. É membro Titular da Comissão de Minas e Energia, uma das mais importantes do Congresso, e Membro Titular da Comissão de Legislação Participativa.
É ainda membro da Comissão de Defesa do Consumidor, da Comissão Especial de Guarda e Classificação de Documentos Sigilosos da Câmara dos Deputados.
Foi Vice-Presidente da Comissão Especial que tratou do fim do Foro Privilegiado para Autoridades; Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que tratou das Escutas Telefônicas Clandestinas; membro da Comissão Parlamentar de Inquérito que tratou da superlotação do Sistema Carcerário, membro do grupo de trabalho de Revisão da Legislação do Direito Penal e Processo Penal, representante do PSDB na Comissão que elaborou os estudos e derrotou a CPMF em 2007, membro da Comissão Representativa da Câmara dos Deputados em 2007 e Presidente da Comissão Especial que estudou a Proposta de Emenda Constitucional 130/ano, que vai restabelecer critérios de funcionamento e férias em Juízos e Tribunais no Brasil.
Membro de diversas Frentes Parlamentares, tais como Brasil/Aústria; Brasil/Bolívia; Brasil/Espanha; Brasil/Países Árabes;Agricultura Familiar; Habitação e Desenvolvimento Urbano; Radiofusão; da Saúde; Apoio à Polícia Rodoviária Federal; Apoio aos Centros Familiares de Formação por Alternância; de Combate à Corrupção; de Combate às Drogas e Recuperação de Dependentes Químicos; do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; do Cooperativismo; dos Advogados; em Defesa da Emancipação de Novos Municípios; em Defesa da Indústria Aeronáutica Brasileira; em Defesa da Justa Partilha das Contribuições Federais; em Defesa da Segurança Pública; em Defesa das Cidades de Regiões Metropolitanas e Aglomerações Urbanas; em Defesa do Piso Salarial Nacional para o Professor Brasileiro; em Defesa do Rio São Francisco; em Defesa dos Proprietários de Terrenos de marinha; Mista Amazônica Para Sempre; Municipalista; Pelo Financiamento da Segurança Pública do Sistema Penitenciário Brasileiro; Pró-Hidrovias. É Vice-Presidente da Frente Parlamentar da Infraestrutura Nacional, formada por Deputados e Senadores, todos com destacada atuação.
É autor de vários Projetos de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados e autor de várias relatorias de Projetos importantes que tramitam na Casa.
Em 2010, Paulo Abi-Ackel foi reeleito Deputado Federal pelo PSDB, com 105.422 votos, ganhando a confiança de eleitores em 730 municípios do Estado. Sua reeleição foi uma conseqüência do bom trabalho nos últimos quatro anos e na confiança de seu  envolvimento com o crescimento de Minas Gerais e no bem estar dos mineiros.
No começo de 2011, ao começar seu novo mandato, Paulo Abi-Ackel foi indicado para a Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados.
Foi agraciado com as seguintes comendas: Medalha da Inconfidência Mineira;
Medalha Alferes Tiradentes;
Medalha Santos Dumont;
Medalha do Mérito Legislativo da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais,Título de Cidadania Honorária de Diversos Municípios do Estado de Minas Gerais, todas pelos relevantes serviços prestados
em prol do Estado de Minas Gerais.